Para no tempo para rever os tempo idos
E um a um emendo os pedaços da vida
Revejo os planos, os acertos, os enganos...
Busco a certeza de a vida é bem vivida
Sonhos ariscos, plantei nunca pingaram
Mas os tesouros vou colhendo vida afora
Com a paciência de quem repassa experiências
Regando sonhos para colher novas auroras
Refrão
Quem planta flores nos beirais dos corredores
Colhe perfume refazendo os caminhos
Viver é arte quem reparte a caminhada
No fim da estrada nunca chegara sozinho
Algum sorriso que me atreva a prosseguir
E uma vida nova para ensinar
Os horizontes lá distantes pedem asas
Mas é preciso pés no chão para caminhar
Esse o caminho é bem longo pra quem vai
É muito mais para quem precisa retornar
Por isso olho o que andei e sigo adiante
Na esperança de mais um pra andar.