Tantas vezes inimigos de nós próprios
Tanto tempo perdido na tristeza de uma lástima.
Lamúrias, queixumes e ódios
Como é possível?
Tanto choro, tanta lágrima!
A nostalgia
Que derrame!
Tanta lágrima desperdiçada em vão...
Vai, vai, vai,
Chorar noutro ombro.
Agora explodes de tanta alegria
Depois de dias e dias e noites
E dias que são noites
E noites que são dias
Trocas de estado de alma como quem veste outro corpo.
E a harmonia deslizou
E eu já cá não estou.
Então...
Vai, vai, vai,
Chorar noutro ombro.