Se toda escada esconde uma rampa
Ampara o horizonte uma ponte
Para o oriente a um olhar distante
Em volta de um assunto uma lente
Depois de cada luz um poente
Para cada canto um olhar rente
E a montanha insiste em ficar lá parada
A montanha insiste em ficar lá
Para lá
Parada
Parada
Diante do infinito um mosquito
Em torno de um contorno gigante
Cada eco leva uma voz adiante
Decanta em cada canto um instante
De dentro do segundo seguinte
Que só por um momento será antes
E a montanha insiste em ficar lá parada
A montanha insiste em ficar lá
Para lá
Parada
Parada
Lá lá para lá
Lá lá para lá
Lá lá para lá
Lá lá para lá