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António Variações - Não Me Consumas (Inédito) Lyrics



António Variações - Não Me Consumas (Inédito) Lyrics




Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas mais

Não me consumas mais

Para de me consumir
Que tu abusas
Que tu abusas
Sempre cada vez mais
Não é fácil digerir
Para de me consumir

Porque já estou farto
De ser o olfacto
Da tua laca e desse spray
Que é de uma marca que eu cá não sei
Ah, esses teus sais
Eu não aguento mais

Estou enjoado do teu perfume
Esse extraído de um raro estrume
E com esse bac-stick
Não há nariz que não fique
Saturado de cheirar
Para é de me gastar

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas mais
Não me consumas mais

Para de me consumir
Que tu abusas
Que tu abusas
Sempre cada vez mais
Não é fácil digerir
Para de me consumir

Não sou coisa nova
Para a tua moda
Não sou a trança do teu penteado
Nem o cabide do teu novo fato
Sempre gostaste de ser
A cópia do geral parecer

Não sou o espelho da tua vaidade
Nem a pastilha do teu à vontade
Não, comigo não
Não sou ideia de televisão

Creme de noite, creme de dia
Um que endureça, outro que amacia
Tratas muito da fachada
Por dentro não tratas nada

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas mais
Não me consumas mais

Para de me consumir
Que tu abusas
Que tu abusas
Sempre cada vez mais
Não é fácil digerir
Para de me consumir

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas
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Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas mais

Não me consumas mais

Para de me consumir
Que tu abusas
Que tu abusas
Sempre cada vez mais
Não é fácil digerir
Para de me consumir

Porque já estou farto
De ser o olfacto
Da tua laca e desse spray
Que é de uma marca que eu cá não sei
Ah, esses teus sais
Eu não aguento mais

Estou enjoado do teu perfume
Esse extraído de um raro estrume
E com esse bac-stick
Não há nariz que não fique
Saturado de cheirar
Para é de me gastar

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas mais
Não me consumas mais

Para de me consumir
Que tu abusas
Que tu abusas
Sempre cada vez mais
Não é fácil digerir
Para de me consumir

Não sou coisa nova
Para a tua moda
Não sou a trança do teu penteado
Nem o cabide do teu novo fato
Sempre gostaste de ser
A cópia do geral parecer

Não sou o espelho da tua vaidade
Nem a pastilha do teu à vontade
Não, comigo não
Não sou ideia de televisão

Creme de noite, creme de dia
Um que endureça, outro que amacia
Tratas muito da fachada
Por dentro não tratas nada

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas mais
Não me consumas mais

Para de me consumir
Que tu abusas
Que tu abusas
Sempre cada vez mais
Não é fácil digerir
Para de me consumir

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas
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Writer: Antonio Variacoes
Copyright: Lyrics © Rossio Music Publishing




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