[ Featuring Miguel Araujo ]
De la Sierra Morena
Cielito lindo, no da risa
Un par de ojitos negros
Cielito lindo, de contrabando
De la Sierra Morena
Cielito lindo, vienen bajando
Un par de ojitos negros
Cielito lindo, de contrabando
Ay, ay, ay, ay
Canta y no llores
Porque cantando se alegran
Cielito lindo, los corazones
Ay, ay, ay, ay
Canta y no llores
Porque cantando se alegran
Cielito lindo, los corazones
Ese lunar que tienes
Cielito lindo, junto a la boca
No se lo des a nadie
Cielito lindo, que a mí me toca
Ese lunar que tienes
Cielito lindo, junto a la boca
No se lo des a nadie
Cielito lindo, que a mí me toca
Ay, ay, ay, ay
Canta y no llores
Porque cantando se alegran
Cielito lindo, los corazones
Ay, ay, ay, ay
Canta y no llores
Porque cantando se alegran
Cielito lindo, los corazones
Siempre que te enamores
Mira primero, mira primero
Donde pones los ojos, donde pones los ojos
No llores luego
Ay, ay, ay, ay
Canta y no llores
Porque cantando se alegran
Cielito lindo, los corazones
Ay, ay, ay, ay
Canta y no llores
Porque cantando se alegran
Cielito lindo, los corazones
Recorda-te de Acapulco, daquelas noites
Maria Bonita, Maria querida!
Na praia deserta e escura, tua brancura
Era uma estrela do céu caída
Teu corpo que o mar beijava, lançando as ondas
Para alcançá-lo, não alcançava!
Confesso que ao contemplá-lo,
Confesso com sentimento, meu pensamento, ai, me atraiçoava!
Eu disse muitas palavras dessas que a gente
Diz docemente em seus anseios
Pedindo que me atendesses, que convertesses
Em realidade, meus devaneios!
A lua que nos olhava foi-se escondendo discretamente na noite calma.
Eu, reconhecidamente, cheguei-me para beijar-te e,
E em beijos, dar-te, ai, toda minha'alma!
Amores sei que tivestes muitos amores,Maria Bonita, Maria querida!
Porém, nenhum tão honrado, tão branco e puro
Como o que eu juro por minha vida
Que trago cheio de flores para ofertar-te,
Para adorar-te de alma ajoelhada! Recebe-o emocionada
E jura que não mentes porque te sentes, ai, idolatrada!
De manhã cedinho eu salto do ninho
E vou pra paragem
De bandolete à espera do 7 mas não pela viagem
Eu bem que não queria
Mas um certo dia eu vi-o passar
E o meu peito séptico, por um pica de elétrico
Voltou a sonhar
A cada repique, que soa do clique
Daquele alicate
Num modo frenético, o peito séptico toca a rebate
Se o trem descarrila o povo refila
E eu fico num sino
Pois um mero trajeto no meu caso concreto
É já o destino
Ninguém acredita no estado em que fica
O meu coração
Quando o 7 me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vã
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá
Que triste fadário e que itinerário tão infeliz
Cruzar meu horário
Com o dum funcionário de um trem da carris
Se eu lhe perguntasse
Se tem livre passe pró peito de alguém
Vá-se lá saber
Talvez eu lhe oblitere o peito também
Ninguém acredita no estado em que fica
O meu coração
Quando o 7 me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vã
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá