Não tenho queixas da vida
Nem de ninguém
Que nasceu feliz
Pois cada um de nós, neste mundo,
Tem o destino que Deus lhe deu
Não adianta chorar
Não adianta se revoltar
Eu nasci, no morro,
num pobre barracão
De caixão
Vida de cachorro
Pé no chão,
Sem tostão
E depois, segui o meu caminho,
Eu sozinho
Conheci o luxo, a vaidade
Lá da cidade
Meus amores
Não duravam mais que um dia
Eu sofria
Consolava o coração, no meu violão
Afinal, me convenci
Lugar melhor, não encontrei
No morro, eu nasci
E, no morro, eu morrerei
1263-1
Ficha técnica da faixa
Orquestra
Voz: Déo Maia
Regência: Francisco Sergio
[ Samba carnavalesco - Intérprete Roberto Amaral com Osmar Milani e sua Orquestra - Odeon 14.111A ]
[ Intérprete Haroldo de Almeida - Columbia CB11016-A ]