Pode ser
Que as pedras no caminho
Sirvam de indicativo do que ainda está por vir
Na real
Constante é a mudança e inércia é a muleta
De Quem nunca precisou
Abrir a porta e encarar a odisseia Que é viver
Seguindo as leis que regem esse mundo cão
Se você aceita a idéia de que tudo está escrito
Por que não prevê os próximos capítulos?
Em nome de quem esperar
Alguma punição o fardo a carregar
Em quantas quedas definir
Permanecer no chão ou apenas prosseguir
Quantas marcas acumula alguém
Que não se curva
É preciso estar ciente do que é seu
E não dos outros
""Ego sum Deus mea""
Deve haver
Um ponto de equilíbrio
Encontrar motivos para carregar a dor
A negação impede de estar ligado ao cerne
Ao que é muito pesado pra no fundo admitir
A minha história escreverei
Sobre pedras que superei
Que não seja uma nova marca
Viver será sempre um recomeço
(Pra todos nós o dia nasce outra vez
Pra enfrentar o que está por vir)
Que não seja o silêncio a arma
Dizer será sempre ir de encontro a alguém
( A sua voz ecoa no vazio até ser ouvida)
É sobre andar em labirintos
Fazer escolhas será necessário
""Ego sum Deus mea""