Quando o mar chorou, fiz essa daqui
Sentiu quem ficou, o sol explodir
Gigantes choram, sentem na pele o não caber
Nervos de creme
Gigantes choram, sentem na pele o não caber
De longe nem tremem
De baixo desse sol quente
Queima o plástico não recolhido
Depois de tanta coca droga fiz um furo no meu cinto
Urubu que avoa e não sabe onde pousar
Tem o céu como moradia
E quando não chove, as árvores não move e chão que ardia
Uns banhistas de sunga, que não se assumem
Enquanto isso tanques de guerra produzido pela Samsung
O conforto é uma área insegura
A rua criando, igual reformatório
Jovem negros livres
Com problemas neurológicos
Traficando no trópico
Atrás dessa lama
Manuseando a órbita
Eu sou a cólera
Logicamente homens aumentam o próprio falo
Já que falar
Não prova a miudez do seu fardo
Fadigado
Formigamento das pineais
Em busca de algo
Alérgico a alegria
Eu quero que se foda
Seu pecado
Meu aliado é um demônio
Vestido de anjo
Que caga na boca
Do mundo
E cheira o odor do mundano
Eu sou o homem que enganou todo planeta
De terno em gravata
Meu contrato na maleta
'To em salcity
De carona com o capeta
Guardando rancor
Meus inimigos na gaveta
Ojuara cangaço morte violenta
Assassino de trapper seu sangue espirra violeta
Meu pecado é o martelo e a trombeta
Tromba meu bonde
Desencanto pra sua vida feia
Dedo no cu do cão miúdo que ele gosta