Entre as páginas e as floras que realçam o outro lado
Eu não sou o diabinho, na batalha fui achado
Dá-me um pouco de atenção, fica aqui quero dançar
Última chamada na areia, um rádio vai voar
Um ato de escuridão quando ninguém me dá ouvidos
Vejo-te do lado de fora, hallelujah, desiludido
O Deus do labirinto, agora acorda-me na saudade
A chuva vai caindo e secando na divindade
Ela nunca disse adeus, só um simples até já
E mesmo assim não me interessei, pois aqui não me obterá
Procurei durante tempos um momento de relaxe
Porque no fim de contas não aprendi a deixar p'ra trás
Cantos agudos mais uma luz a renascer
A alma está pesada quero ver o teu prazer, agora sente
Não é agora que lamento
Sê paciente com o tempo
Assim começa a minha simples híper-comunicação
Saí do meu mercado e ganhei intuição
Larguei minha balança pela mãe que me criou
A mãe que procura restaurar minha visão
Põe os olhos na plateia, é ela que te faz sorrir
Faz a troca de olhares, será ela a reagir
Retira dos concelhos que te dão, só respira
Só respira, medita
Sou um puto que é de ferro mas com sonhos de porcelana
E sim, gamei ao Dillaz certas dicas que deviam
Ser icónicas, por lógica, não refletem o sabor
Que transmitem ao nosso povo, mas adiam essa dor
A correr da minha sombra, paranóico procriou
Por baixo da pele, um paraíso aumentou
Almofada de ventos que corrompem o feiticeiro
Escusa-me a lentidão, a palavra estagiou
Sê paciente com o tempo, a memória renovou
Procurei o teu passado para estar a teu favor
Protegi sendo patrono e nem isso resultou
Agora a chuva vai caindo e apaga o nosso ardor
Respira o meu incenso, o segredo acabou
Ultrapassa o obstáculo e cativa o meu calor
Protegi sendo patrono e nem isso resultou
Agora a chama vai caindo e apaga o nosso ardor