Sempre entendi, que a dor nunca tem fim
Quando te vi, assim eu aprendi
Sempre entendi, que a dor nunca tem fim
Quando te vi, ardor senti
Eu estou relaxado, isto colecção
Nada aqui me esconde, eu peço perdão
Nada esconde o tempo mas sinceramente
Eu admito, é real, isto tem compaixão
Tentei ser leal nesta conexão
Quero ter de volta a provocação
A tua paixão, a declaração
Esta citação, deu motivação
Deu motivação para seguir em frente
Transmissão de olhares deixou dependente
Braços me agarram, fico para trás
Simplesmente encontro-me, preso no pensamento
Nada apaga o estado emocional
Fio de choro, ficção temporal
Pensamento incógnito habitual
Nada suprime a dor da memória imortal
Com um caminho sempre com o mesmo final
Um pensamento incógnito, algo de habitual
Por fim na procura dum sentimento igual
Se me pergunto o porquê obtenho mil respostas
Se me pergunto como, adivinho do que gostas
Espero que sejas feliz agarrada nesses tropas
Tenho tudo cá dentro aberto e fechado em copas
Os teus olhos eram livros que nem todos sabiam ler
O teu corpo era algo quem nem todos podiam ter
Afasto a minha presença e ficas já a saber
Que a nossa cena intensa acabou por desvanecer
Na cura tenho vinho no início pode arder
Na sabura estamos numa mas não volto a ceder
Preso nas tuas mãos não voltará a acontecer
Levo a solidão assim não volto a tremer
Aquilo que fomos, não volta a suceder
Aquilo que somos, aqui não voltas a mexer
De um longo sonho a um receio de perder
Agora os pontos ponho não tenho medo de crescer
Sempre entendi, que a dor nunca tem fim
Quando te vi, assim eu aprendi
Sempre entendi, que a dor nunca tem fim
Quando te vi, ardor senti