Tu e eu
Isto não pode ser o fim
Eu sou só um impulsivo
Perdoa-me as falhas
Sempre te quis ao pe de mim (Para sempre)
Sempre disse, que és tu a quem eu prometo
Dar tudo até ao fim
Não vale a pena desistir por uma fala não pensada
Não pesada na balança que nos mede a felicidade
A amar-te exalto-me e eu sou voraz, eu sei
Não fui capaz de ser algo que me quer bem
Mas eu melhoro, meu bem
Por ti imploro, quando a noite cerra
Há uns quantos sonhos que neva
Nem no sono eu descanso
Essa culpa acelera-me
Vivo mudando a perspectiva
Mas eu só quero o início de volta
Porque
Sem ti é o meu fim
É o meu fim
É
Sempre te amei como um louco
Mas um louco não ama são
Nunca me vi como sou
Tão focado na minha armação
Na direção da eternidade
Há vários muros a trepar
E o que para nós era fácil
Tornou-se impossível de passar
Tudo tem o seu ponto de rotura
Claro que esticamos a corda
Mas ela enrola-se à nuca
E o caos sufoca
De asneira em asneira
Sai-te o guardado à solta
Quando tu juraste que sem a
Cabeça fria não abrias a boca
Havia multas na ordem
Dormiam mudas, não acordam
Até que uma jura se quebre
É aí que assumem revolta
Tudo é arma na guerra da razão
E o que se ignora não se esquece
Até que cesse a inquiétude
Que nos cega o coração
A culpa é nossa,
Ora minha ora tua
Oro agora à lua
Pedindo desculpa na prosa
És a cura e a droga
Escreve-me uma linha
Percebo agora como vicia
Cada íntimo toque nosso
Sinto a tua falta
A vida que sonhámos tu levaste-a
Só em sonhos eu te vejo
Mas eu durmo pouco
É aos poucos que tudo muda
Mas é num ápice que o sentes
Como um presente que o tempo suga
Num futuro iminente
Há preços por pagar
Eu pagava para esquecê-los
Há erros que eu antecipo
E ainda assim os cometo
O meu lamento esse não te digo
O que escrevo eu arquivo
Até que a história minha brote do jazigo
Em forma de obra prima
Sem ti é o meu fim
É o meu fim
É
Na verdade,
Puta que pariu esta porra toda
Se essa última partiu eu vou parti-las todas
Tou livre, ainda mais livre no escuro
No fundo não há medo de cair
E eu sou um puto louco no fundo
Tenho money para o seu funeral
Baza matar a sede?
Se eu a apanho mostro que sou mau
Papo a bitch à sua frente
Mano ya eu tou fixe, sou rijo
Tive um pits na shit mas caguei
Agora quero é spliffs, pussy
Bebida, música e eu tou bem
Meu puto se há party nu bai
Não quero falar mais da ex
Paga a rodada, põe-me à roda
Não tou p'andar nos eixos
Do lado do Ghoya pa lei
Não sinto os homens de blue
Eles olham, eu olho também
Não baixo a bola pa nenhum
(Um olá era fixe, às vezes sinto a tua falta)
Eu não ligo às vozes que gritam na minha cabeça
Nem às mensagens que envias atroz para o messenger
Aquele * treme-me todo, e eu sei quando és tu.
Juro é vooddo ou eu tou fodido,
No futuro quem serei eu pa ti?
Espero nem me lembrar do fim
Sentar-me no memo sítio
Onde te vi pela primeira vez
E nem pensar nisso um segundo
O mundo muda
Mudo tudo meio moribundo
Culpa é tua, é tua, é tua, é tua
É tua a culpa
Às vezes, fds... fura-me as entranhas
Até escrevo a minha dor, devias ler como tu me deixas
Tou a meio da minha fase mais penosa
E a deixa é: deixa-me ir ou volta
O que é que eu faço agora?