Quando viu a morena sambar,
Ficou doido, maluco pra pegar
Antes mesmo de averiguar
Se ela tinha compromisso
E foi aí que babou,
Que ela tinha um amor,
Que era um grande quebrador
Da favela do Moquiço.
Camará, pra se gabar,
Apostou com os amigos
Que tomava na maior
E formou um reboliço.
Lutador de capoeira
E um pouquinho de judô.
Tinha grandes influências,
Mas de nada adiantou.
Camará chamou pra briga,
Mas não tinha pra puxar.
Quebrador puxou e fez
Camará se acabar de sambar.
(Samba aí, Camará!)
Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Camará!
Hein, Camará? Hein, Camará?
Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Camará!