Quando anoitece lá fora me bate a lembrança
Do tempo em que éramos duas crianças
Pensando que o mundo era um favo de mel
Ah, esse amor inocente era pra toda vida
Jamais entre nós, nem adeus, nem partida
A nossa paixão tinha gosto de céu
Parece até que foi ontem, o primeiro beijo
Quando fecho os olhos, ainda te vejo
E sinto as batidas do seu coração
Ah, quanta coisa bonita num amor tão puro
Parece mentira que aquele futuro
Que a gente sonhou não passou de ilusão
Veio nos trilhos do tempo o trem do destino
Que foi te levando por outros caminhos
Deixando-me aqui na Estação Solidão
E nessas idas e voltas da minha saudade
Perdi o endereço da felicidade
Fiquei prisioneiro da recordação
Quero ouvir as palmas, vai
Ê, ê, ê, ê!
Parece até que foi ontem, o primeiro beijo
Quando fecho os olhos, ainda te vejo
E sinto as batidas do seu coração
Ah, quanta coisa bonita num amor tão puro
Parece mentira que aquele futuro
Que a gente sonhou não passou de ilusão
Veio nos trilhos do tempo o trem do destino
Que foi te levando por outros caminhos
Deixando-me aqui na Estação Solidão
E nessas idas e voltas da minha saudade
Perdi o endereço da felicidade
Fiquei prisioneiro da recordação
E nessas idas e voltas da minha saudade
Perdi o endereço da felicidade
Fiquei prisioneiro...
Da recordação