Não te lembras Iracema
Do cantar da siriema
Lá naqueles pantanais?
Daquele viver feliz
Mas alguém assim não quis
Que a gente vivesse em paz
Não te lembras da roseira
Perfumando a casa inteira
Plantada por tuas mãos?
Pois as flores, de ciúmes
Não exalam mais perfumes
Caíram todas no chão.
Fico triste a meditar
E nem posso acreditar
Neste grande erro teu
Nunca podia pensar
Que pudesses me trocar
Por um grande amigo meu
Vingar-me de ti não quero
Pois alguém a quem venero
Solicitou meu perdão
Prometi a mãe querida:
Pouparei a tua vida
E a vida do meu irmão.