Coisa ociosa coisa
Como ousa ainda estar aí
Cartas velhas, páginas amarelas
A vida é bela com o olhar que eu vi
Cartas velhas, páginas amarelas
A vida é bela com o olhar que eu vi
Polaroides, onde pô-las agora
Se as imagens são quase imaginação
Ai coisas, ociosas coisas
Pedem de volta o que não mais me dão
Ai coisas, ociosas coisas
Pedem de volta o que não mais me dão
Espelhos tristes espalhados na poeira
Água parada na recordação
São lagos secos o que já foi brincadeira
Deus queira que eu não queira mais não
São lagos secos o que já foi brincadeira
Deus queira que eu não queira mais não
Coisa ociosa coisa
Como ousa ainda estar aí
Cartas velhas, páginas amarelas
A vida é bela com o olhar que eu vi
Cartas velhas, páginas amarelas
A vida é bela com o olhar que eu vi
Coisa presente é a presença do passado
Que passa ao vivo num filme de animação
Vai tão ligeiro chega eu me sinto parado
Encantado de contemplação
Vai tão ligeiro chega eu me sinto parado
Encantado de contemplação
Um cão sem dono na coleira desenhado
Uiva pro gado de outra encarnação
Ai coisa, ociosa coisa
Sou eu, o gado, o uivo ou o cão?
Ai coisa, ociosa coisa
Sou eu, o gado, o uivo ou o cão?
Coisa presente é a presença do passado
Que passa ao vivo num filme de animação
Vai tão ligeiro chega eu me sinto parado
Encantado de contemplação
Vai tão ligeiro chega eu me sinto parado
Encantado de contemplação
Um cão sem dono na coleira desenhado
Uiva pro gado de outra encarnação
Ai coisa, ociosa coisa
Sou eu, o gado, o uivo ou o cão?
Ai coisa, ociosa coisa
Sou eu, o gado, o uivo ou o cão?