Só quem domou potro xucro nas invernadas da vida
Carrega na ânsia do braço escritos de cisma e lida
Redomões que corcovearam no açougue das minhas esporas
Sangraram pelas coxilhas pra ter saudade das hora
Sou campeiro e domador não preciso que me mandem
Sou herança do meu povo sou o braço do Rio Grande
Sou campeiro e domador não preciso que me mandem
Sou herança do meu povo sou o braço do Rio Grande
Não teve cavalo xucro que não se ajoelhou pra mim
Ainda tem pasto morto das gineteadas sem fim
Nem sei quantos potros foram nem vi que o tempo passou
Há domas de primavera que na retina arranchô