Cupido, sua flecha às vezes erra o alvo
E quando me acerta, eu quase nunca travo
Às vezes lhe dou brechas, não estou a salvo
Confundo minhas metas
Vou, meio na certa, meio por acaso
E a curva reta do destino vai cumprindo prazos
Afogo o meu tino, lhe vejo no raso
Respiro fundo e sigo a seta
Há um homem cego no trapézio, sem a rede
E há mais vertigem no vazio da parede...
Há um homem cego no trapézio, sem a rede
E há mais vertigem no vazio da parede...
Juro que não sara, juro que não sara,
Juro que não sara, juro que não
Juro que não sara, juro que não sara,
Juro que não sara não...