Conto histórias no tempo, tempo que não há
Estreitos passos coiotes posso divagar
Faço graça na fonte, espelho da cor
Passo a passo horizonte, caminhos que eu sou
Faço traços a ponte para o invisível
Esculturas que moldam um jeito de andar
O sorriso nos olhos revela a visão
Seriedade é saber brincar
Pela sombra do vento descalço eu vou
Os caminhos inventam, fazem quem eu sou
Pensamento vai me lapidar
A floresta, um abraço sem tempo-lugar
Céu aberto, descaso, cansaço não há
Chuva quebra o silêncio os pés tocam o chão
Seriedade é ser livre pra andar
Pela sombra do vento descalço eu vou
Os caminhos inventam, fazem quem eu sou
Pensamento vai me lapidar