Vejo um cidadão instigado no meio da rua
Com sua cara nua sem maquiagem
Na legítima realidade
Expressão sincera dos movimentos
Vejo no momento do silêncio um zé doidim
Preso em seu esqueleto moldado
Repuxado pra todos os lados
Enganado pela cegueira da solidão
Tem um cara de idade que se diz velho
Massacrado pelas ideias dos condenados
A criança que passa por mim reflete Deus
Que está presente no todo, em todos
No todo, em todos, no todo, em todos
Tem a moça gostosa que por insegurança
Esnoba quem poderia ser o grande amor de sua vida
A senhora, por ser casada, é uma menina de saia
Que nunca deixou de amar a vida
Amar a vida
O lixeiro que samba o enredo da mangueira
Já virou artista de televisão
Na humildade irmão
E o céu está para todos
É só olhar pra cima, pra cima
Segure seu ímpeto
Respire mais uma vez
Libere outros movimentos
E sinta a liberdade
Te mostrando novos caminhos
Segure seu ímpeto
Respire mais uma vez
Libere outros movimentos
E sinta a liberdade
Te mostrando novos caminhos
Segure seu ímpeto
Respire mais uma vez
Libere outros movimentos
E sinta a liberdade
Te mostrando novos caminhos
Segure seu ímpeto
Respire mais uma vez
Libere outros movimentos
E sinta a liberdade
Te mostrando novos caminhos