Dia vai, no teu ombro o cair do sol
Na tatuagem sombra e luz
O corpo avesso do dragão
O olhar que dispensou calor
O olhar caído por amor
De onde pendia o coração
Na extremidade a outra cruz
No oposto à noite o teu farol
Tempo vai dizer-lhe que ainda sonho ter
Na mão o toque, o rir da pele
Escrever de novo o paladar
Prender o que o corpo provou
Voltar ao que de ti ficou
Deixar o peito acostumar
Ao galope desse corcel
Que corre apenas p'ra te ver
O peso de adormecer
Leve em ti
Que o tempo tende ainda assim
A trazer
O que há p'ra lá da fronteira do fim
Porque eu vou aprender a rever-te em mim
Tempo vai dizer-lhe que ainda sonho ter
Na mão o toque, o rir da pele
Escrever de novo o paladar
Prender o que o corpo provou
Voltar ao que de ti ficou
Deixar o peito acostumar
Ao galope desse corcel
Que corre apenas p'ra te ver
O peso de adormecer
Leve em ti
Que o tempo tende ainda assim
A trazer
O que há p'ra lá da fronteira do fim
Porque eu vou
Aprender a rever-te em mim
Para te ver
O peso de adormecer
Leve em ti
Que o tempo tende ainda assim
A trazer
O que há para além da fronteira do fim
Porque eu vou
Aprender a rever-te em mim
Revelar
A preto e branco o teu olhar
Leve em ti
Tanto que leve a desejar
A trazer
De volta o que acabou antes do fim
Porque eu vou aprender a rever-te em mim