Concha de jogar, pedra no pano, sina que leu
Ecos no céu, assim caiu
Abriu a mão, fez o destino um pequenino rasgo que abriu
No coração e a dor saiu
Noite que encostou, fez na partida a lua chegar
Teimou que o mundo é circular
Foi condenada a regressar, sempre a partir como a maré
Que sobe na praia
Filha de chuva não molha a roupa em vão
Tem o mar para seduzir
Sereia, matrona de peixes, não dança na fogueira
Revolve a espuma solta, mestiça curandeira
E volta na onda a seguir
Filha de chuva não molha a roupa em vão
Tem o mar para seduzir
Sereia, matrona de peixes, não dança na fogueira
Revolve a espuma solta, mestiça curandeira
E volta na onda a seguir