Bruma tem a aurora por refém
Mas sei que nunca eu vi mar tão azul
Nunca eu vi tanta ilha, atol, vulcão
Nunca eu tracei caminho tão a sul
Horizonte ondula na manhã
Mas nunca tanta onda me embalou
Nunca tanto reflexo eu vi do céu
Nem tanto véu de vento me tocou
E tudo o que nunca em mim tinha sido tanto
Tão pouco me parece no tanto de ti que tenho
E tudo o que nunca em mim tinha sido tanto
Tão pouco me parece no tanto de ti que tenho
Doce cheiro a chuva tropical
Nunca tanto do céu eu vi cair
Tanto calor que a vem evaporar
Tanta nuvem chorar e repetir
Loura pele, abraço de areal
Lagoa, olhar azul a desbotar
Guerreiro, peito nu, dança tribal
Palmeira de floresta a desmaiar
E tudo o que nunca em mim tinha sido tanto
Tão pouco me parece no tanto de ti que tenho
E tudo o que nunca em mim tinha sido tanto
Tão pouco me parece no tanto de ti que tenho
Fui afagar o pelo do longe demais
Tão longe que se expande ao não ter lugar
Mas vou no mar, passando o mar
Para seguir por onde vais
Bruma tem a aurora por refém,
Mas sei que nunca eu vi mar tão azul
Nunca eu vi tanta ilha, atol, vulcão
Nunca eu tracei caminho tão a sul
E tudo o que nunca em mim tinha sido tanto
Tão pouco me parece no tanto de ti que tenho
E tudo o que nunca em mim tinha sido tanto
Tão pouco me parece no tanto de ti que tenho
E tudo o que nunca em mim tinha sido tanto
Tão pouco me parece no tanto de ti que tenho
E tudo o que nunca em mim tinha sido tanto
Tão pouco me parece no tanto de ti que tenho