Lua nova prostituta
No crescente
Quarto do desgosto
Cheia a míngua do coito
Escoando nós juízos
Das bocas loucas
Sol da solidão queima
Nas veias das pivas
Abandonadas destruídas
Com suas bocas sensuais e ativas
Purificando em
Gosmas e salivas
No íntimo desgosto
Tudo imundo
Do humano
A míngua do coito
Com luz divina
E alma de ladrão
Oprimida em
Quartos escuros
Cheia, nova,minguante
Crescente cortam
Os pulsos de razão
Ela no corpo traz
Um grito paz
Parindo luz
Profana e divina
é só uma menina
Musa de errantes e nua
Dando sua luz
Nas ruas
Como deus
Esconde e insinua
E face oculta
Da lua