[ Featuring OSteve ]
O tempo é o doce começo e o amargo fim
A cura pras feridas que vier
Talvez ele até te faça ruim
Que se esquecerá de quem você é
O arrependimento é o veneno
Pra no fim, consertar todos os seus erros
O desejo egoísta de mudar o passado, então
É a nossa maldição
Só queria entender um pouco, desse mundo louco
Coisa que eu também era, e se eu não era
Ao passar dos meses
Eu fiquei ao vê-la ter que morrer tantas vezes
Porque impedir no fim
Seus olhos de deixar?
Pois quanto mais abrir
Mais eles vão fechar
Talvez retornar ao que mudou
Se repetirá?
Me perseguirá?
Aonde quer que vou
Meu paradoxo!
Da esperança à perdição
Fora de compreensão
O mundo enganar
Pra mudar aquele acontecimento
É só uma questão de tempo
E nele eu vou voltar
Eu lembro dos olhos que eu jamais vi
Memórias são falhas, o que é real?
Emoções aos poucos que vem sumir
E o começo irá ser o meu final
O passado que me persegue aonde quer que vou
Tempo ao tempo mas o tempo não curou
E arrependimentos foi só o que me restou
Só o que me restou
Restou memórias de um futuro esquecido
O que eu não fui é o reflexo de quem eu sou
O passado é um eterno presídio
O começo e o fim, meu paradoxo!
O tempo não cura sequelas de um viajante
Enquanto o destino revela a morte de amante
Juro não me render a ela
Não sou mais aquele quem era
Talvez retornar ao que mudou
Se repetirá?
Me perseguirá?
Aonde quer que vou
Meu paradoxo!
Da esperança à perdição
Fora de compreensão
O mundo enganar
Pra mudar aquele acontecimento
É só uma questão de tempo
E nele eu vou voltar