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Na Carreira Video (MV)






Edu Lobo - Na Carreira Lyrics




Pintar, vestir,
Virar uma aguardente para a próxima função
Rezar, cuspir,
Surgir repentinamente na frente do telão
Mais um dia, mais uma cidade pra se apaixonar
Querer casar, pedir a mão
Saltar, sair,
Partir pé ante pé antes do povo despertar
Pular, zunir,
Como um furtivo amante antes do dia clarear
Apagar as pistas de que um dia ali já foi feliz
Criar raiz e se arrancar
Hora de ir embora, quando o corpo quer ficar
Toda alma de artista quer partir
Arte de deixar algum lugar
Quando não se tem pra onde ir
Chegar, sorrir,
Mentir feito um mascate quando desce na estação
Parar, ouvir,
Sentir que tatibitati que bate o coração
Mais um dia, mais uma cidade para enlouquecer
O bem querer, o turbilhão
Bocas, quantas bocas a cidade vai abrir
Pr'uma alma de artista se entregar
Palmas pro artista confundir
Pernas pro artista tropeçar
Voar, fugir,
Como o rei dos ciganos quando junta os cobres seus
Chorar, ganir,
Como o mais pobre dos pobres dos pobres dos plebeus
Ir deixando a pele em cada palco e não olhar pra trás
E nem jamais, jamais dizer
Adeus
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Pintar, vestir,
Virar uma aguardente para a próxima função
Rezar, cuspir,
Surgir repentinamente na frente do telão
Mais um dia, mais uma cidade pra se apaixonar
Querer casar, pedir a mão
Saltar, sair,
Partir pé ante pé antes do povo despertar
Pular, zunir,
Como um furtivo amante antes do dia clarear
Apagar as pistas de que um dia ali já foi feliz
Criar raiz e se arrancar
Hora de ir embora, quando o corpo quer ficar
Toda alma de artista quer partir
Arte de deixar algum lugar
Quando não se tem pra onde ir
Chegar, sorrir,
Mentir feito um mascate quando desce na estação
Parar, ouvir,
Sentir que tatibitati que bate o coração
Mais um dia, mais uma cidade para enlouquecer
O bem querer, o turbilhão
Bocas, quantas bocas a cidade vai abrir
Pr'uma alma de artista se entregar
Palmas pro artista confundir
Pernas pro artista tropeçar
Voar, fugir,
Como o rei dos ciganos quando junta os cobres seus
Chorar, ganir,
Como o mais pobre dos pobres dos pobres dos plebeus
Ir deixando a pele em cada palco e não olhar pra trás
E nem jamais, jamais dizer
Adeus
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