Prisioneiro dos castelos
Solitário, infeliz e imaginário
Que plantei bem aqui no peito
Rabisquei no meu diário
O mais tristes dos poemas
Cada momento e sentimento
Que me deixa sem palavras,
Do silêncio que me faz imaginar
De imagens refletidas,
No olhar de crianças esquecidas.
Das lembranças escondidas,
Do mais profundo dos olhares,
De tantas emoções intensas
Que naufragam nas lembranças
De um céu de estrelas a cintilar.