Somos o olho e o espelho
A essência e seu reflexo
Em cada vida, viagem eterna
No cosmos, nossa lanterna
O observador e o observado
Dois lados de um fado
Neste planeta ou em céus distantes
Somos vistos, irmãos constantes
Ao morrer, nos unimos
Ao todo eterno, nos fundimos
Voltamos a ser criação
Unidos na vibração
Cierra los ojos, escuta o vento
A verdade sussurra em seu lamento
Más allá de la percepción
Onde a alma halla su razón
Observe e seja observado
Em cada vida, um legado
O cosmos colhe nossas almas
Crescendo em cada calma
O universo se expande
Com cada vida que se grande
Revivemos e aprendemos
Em realidades que tecemos
A cada morte, voltamos
Ao todo, nos conectamos
Renascemos, e o universo
Vive de novo seu verso
Somos a chama e a faísca
A essência que se arrisca
Ao morrer, nos unimos ao todo
Renascemos, nesse ciclo novo
Observe e seja observado
Em cada vida, um legado
O cosmos colhe nossas almas
Crescendo em cada calma
Observe e seja observado
Em cada vida, um legado
O cosmos colhe nossas almas
Crescendo em cada calma
Na dança do eterno
Somos voz no inverno
Somos eco na caverna
Luz que a sombra governa
Cada vida, aprendizado
Cada morte, novo fado
A alma no ciclo cresce
Do cosmos, vínculo que floresce
Cada vida, aprendizado
Cada morte, novo fado
A alma no ciclo cresce
Do cosmos, vínculo que floresce
Renascemos com sabedoria
Em cada ciclo, melodia
O universo canta sua canção
Nossa existência, oração
Cada segundo, ecoa no vento
Somos fragmentos neste conto
A vida nos chama, nos marca
E em cada ciclo a alma embarca
Somos sombra e reflexo, essência e cruz
Em cada renascimento, buscamos a luz
Nos dividimos e unimos na dança
No cosmos que nos alcança
Em cada sonho, realidade se funde
A alma dança, o ciclo confunde
Nossas vidas são espelhos quebrados
E em cada fragmento, novos lados
Em cada sonho, realidade se funde
Nos encontramos sempre no mesmo abrigo
Somos parte do todo em cada renascer
E o universo vibra, pronto a crescer
Observe e seja observado
Em cada vida, um legado
O cosmos colhe nossas almas
Crescendo em cada calma