No balanço do ônibus
E na pausa do asfalto
No gingado do tráfego
Na quebrada dos trens
Dorme à noite a janela que é uma luz
Amarela
No balanço do ônibus
E na pausa do asfalto
No gingado do tráfego
Na quebrada dos trens
No suíngue da estátua ou no nó
Da gravata
Som na caixa o gari
Pé na tábua o guri
Não parei de dançar
Não depois do que vi
No batuque dos nervos
Qua cidade chacoalha
No batuque dos nervos
Qua cidade chacoalha
Na batida de automóveis roucos
O funk é pra quem quer entrar
(Carro forte vai no ritmo do holofote o farol
Nuvem negra envolve este pandeiro entorpecido num véu
As calçadas riscadas
As paredes riscadas
Nesse disco riscado, nesse disco riscado
Eu vou)