Me leva direto ao ponto que quer chegar
Sem enrolar, sabe não é pressa
Não há fresta pra fechar, se quiser entrar
Eu deixo a porta aberta
Em assuntos base, ainda somos tão básicos
Caixa fechada, conteúdo frágil
Puxem os freios, parece mais fácil
Não se interdita o tempo, só ele é ágil
O que eu sinto, não é visto, nunca foi palpável
Desconforto estar em solo instável
E se pode mais não se contente
Pessoas indo ao encontro do mais replicável
Sem problematizar, bom se confortar
Nem sempre é pra entender
Compreendo estar longe de você
Aprendendo arrumo o que tem que ser
Antes que essa dor nos cegue
Se queremos o mesmo, por hoje me segue
Indo atrás do que a vontade pede
Eu quero você
Breve Enquanto vivo, o nosso livre arbítrio grita e pulsa apenas por ser, só sinta bater, olhe vai ver, esperto nada disso vale a pena não crer, mas cada vez está mais complicado, desacreditado é quem quer ser
Diga, o quanto é preciso fazer?
Por cima do prédios voa o para glide
Do mesmo andar cai mais um ser sem hype
Pra sempre somos iguais
Todos plágios de uma mesma carne
E há mais de um viés
Areia entre as pontas dos pés
Molhe, refresque escolhas
Boas ou não, estanca a vazão
Eu quero mais dais coisas como elas são
Às vezes é hora reconhecer
Às vezes o melhor é perder
Já passei por meses que ignorei saber
Equilibrar o que falta e o que absorver
Trazer pra perto
Parece certo só viver
Didático, tão performático só por ser
Só por ser..
Me leva direto ao ponto que quer chegar
Sem enrolar, sabe não é pressa
Não há fresta pra fechar, se quiser entrar
Eu deixo a porta aberta
Me leva direto ao ponto que quer chegar
Sem enrolar, sabe não é pressa
Não há fresta pra fechar, se quiser entrar
Eu deixo a porta aberta