Na minha terra quando tem festa no mato
Solta tudo quanto é caco só pra vê o bugio roncar
E o chinaredo logo de pronto se assanha
E a peonada só na canha se arrebanha pra bailar
Só por causa do bugio
Que passou na minha terra com sua gaita de botão
E tocou a noite inteira
Fazendo a peonada levantar poeira do chão
Esse fandango é num galpão de chão batido
Costaneira de cumprido com umas frestas pra arejar
E quando chove vira tudo num atoleiro
Solta barro no gaiteiro que não para de tocar
Lá pelas tantas serviram bolo de milho
Bolachinha de polvilho recarnado pra beber
Até fiambre de galinha enfarofada
Que fartura acumulada coisa igual eu tô pra ver