Jorge era um bravo guerreiro
Que enfrentou batalhas sem nunca temer
E com o seu talento natural
Chega ao comando da guarda imperial
Roma que em tempos distantes
Punia os amantes da religião cristã
Via o soldado convertido
Apesar de perseguido, confirmar sua fé
Diocleciano, imperador romano
Ordenou a sua execução
Se espalhou o culto em sua devoção
Não chore alteza, não chore não
O cavaleiro matou o dragão (bis)
Santo guerreiro, de coração
Canta o Império em louvação
E ao chegar no Brasil
Com o sincretismo, no tempo da escravidão
Foi batizado de Ogum
É fogo, é ferro, é graça para cada um
Ele é que vence a demanda
Seja na Umbanda ou no Candomblé
Se hoje tem cavalhada
Amanhã tem congada pro santo de fé
Quem é fiel, é da guerra
É Conrinthians na Terra e Jorge no céu
Eu te sinto pelo ar
Eu te vejo no luar
O Morro da Formiga em procissão (bis)
Faz a sua homenagem ao santo de devoção