Rio de janeiro, rio bandoleiro,
Rio violeiro (mocidade...)
Nasci no fundo do rio,
Sou um peixe arredio
Caranguejo e siri (acari, bariri)
Meu pé pisou muito barro mas tirei
Muito sarro / com a mãe do amauri
(bem perto dali, no andaraí)
E nos domingos de ramos fui eu
(sou mais eu)
Bóia de pneu (com a irmã do aristeu)
Que brenhas e prenhas subi no vaivém
Na linha do trem
Rio de janeiro, rio presepeiro,
Rio pagodeiro (densidade...)
Minha alma canta um pagode.
Mas o cartaz diz "não pode
Cantar nesse bar" (seu manoel o
Que que há)
Virgem maria da graça me beija
Me abraça
Mas não quer me dar (se namorar,
É pra casar)
É muita areia pro meu caminhão
Mas que suspensão (ai, meu
São cosme e damião!)
Me leva contigo de kombi ou de van
Pro maracanã
Rio de janeiro, rio cascateiro,
Rio do funkeiro.../ me casei
Com essa cidade bonitinha e má
Sobrinha-neta de estácio de sá
Filha de cunhambebe
Baby, baby, baby, i love you
Mas o meu samba não é de bangu
Um bairro bom, mas quente pra chuchu,
Minha moça bonita!
Texto:
O corpo do rio se divide em mar,
Montanha, floresta e algumas - digamos
- cascatas
Mas tem uma coisa:
A alma é uma só e nenhum túnel ou
Via expressa
Pode dividir essa alma em duas
Vou... pro largo do tanque
Lá tem baile funk
Tudo sangue bão / não tem alemão
Rio de janeiro...