Vilão amaldiçoado, abutre vil
Mesmo a pior podridão tu não mereces
E tu, minha esposa, tu tens olhos de anjo
E lábios cheios de traição,
Como uma velha cobra
Os céus riem e permitem tais defeitos
Marionetes em um mundo imperfeito
Nós somos
Eu escreverei nos quadros,
Uma intenção latente
Que irá acompanhar teu irmão traído
Eu espero que o amargo
De minhas lágrimas ácidas
Corroa tua alma se é que ela existe
E que minha imagem queime dia após dia
Noite após noite, como um demônio de fogo
Restos de tua dignidade
Abortaram em meu nascimento
Descanse em paz, alma condenada, eu juro
Que a mesma mão que o matou
Lhe trará paz
E tu terás a chance
De caçá-la no inferno ou
No vácuo que existe
Entre o céu e a terra
Descanse em paz, fantasme sem sorte
Em meu cérebro,
Pensamentos maus não existirão
Apenas a intensão de fazer minha obrigação
E meu nobre coração
Não mais bombeia sangue
Mas conta os segundos
Para fazer tal condenação
Alguém pode sorrir...
Ser um vilão e sorrir?
Na Dinamarca, eu sei, isto é verdade!