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Inquilinos da Casa Verde - Nada Lyrics



Inquilinos da Casa Verde - Nada Lyrics




Se eu boto meu remo no barco
E, corajoso, parto pra dentro
Do seu mar,
De cujo horizonte
É além do que eu possa tentar
Enxergar,
Correndo, ela vem me tentar
Segurar e impedir,
Porém, volta frustrada:
Não desisto por nada.
Nada.

Se, na tempestade
Do alto oceano,
Naufrago nas ondas do seu mar,
Tão loucas e fortes
Que eu não consigo evitar
Naufragar,
Eu me ergo do alto do mastro
E, num salto, eu mergulho e
Abandono a jangada.
E agora a gente nada.
Nada.

Se, nadando, eu passar
Por uma das ilhas
Paradisíacas do seu mar,
E esse paraíso por acaso
Me convidar a ficar,
Ó meu bem,
Não que seja desdém,
Mas eu não quero
Água de coco gelada
Eu quero tudo ou nada.
Nada.

Se eu nado ao redor
Dos tesouros que ela
Resguarda no fundo
Do seu mar,
Tão misteriosos
Que eu não consigo evitar
Perguntar
Quê que são? D'onde vêm?
Pronde apontam meu bem?
Ela me responde intimidada
E me diz que não é nada.
Nada.

E ao notar que essa
Tempestade no mar
Tem deixado Netuno
A chorar,
Mesmo só marinheiro,
Um sorriso eu preciso
Tentar lhe roubar.
Se essa lágrima róla
Também por achar
Entre nós um abismo de água,
Vê que podemos nadar.
Nadar.

Trago aqui a melhor das notícias,
Não esquenta com isso,
Fique aliviada:
Entre nós não há nada.
Nada.
Nada.
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Se eu boto meu remo no barco
E, corajoso, parto pra dentro
Do seu mar,
De cujo horizonte
É além do que eu possa tentar
Enxergar,
Correndo, ela vem me tentar
Segurar e impedir,
Porém, volta frustrada:
Não desisto por nada.
Nada.

Se, na tempestade
Do alto oceano,
Naufrago nas ondas do seu mar,
Tão loucas e fortes
Que eu não consigo evitar
Naufragar,
Eu me ergo do alto do mastro
E, num salto, eu mergulho e
Abandono a jangada.
E agora a gente nada.
Nada.

Se, nadando, eu passar
Por uma das ilhas
Paradisíacas do seu mar,
E esse paraíso por acaso
Me convidar a ficar,
Ó meu bem,
Não que seja desdém,
Mas eu não quero
Água de coco gelada
Eu quero tudo ou nada.
Nada.

Se eu nado ao redor
Dos tesouros que ela
Resguarda no fundo
Do seu mar,
Tão misteriosos
Que eu não consigo evitar
Perguntar
Quê que são? D'onde vêm?
Pronde apontam meu bem?
Ela me responde intimidada
E me diz que não é nada.
Nada.

E ao notar que essa
Tempestade no mar
Tem deixado Netuno
A chorar,
Mesmo só marinheiro,
Um sorriso eu preciso
Tentar lhe roubar.
Se essa lágrima róla
Também por achar
Entre nós um abismo de água,
Vê que podemos nadar.
Nadar.

Trago aqui a melhor das notícias,
Não esquenta com isso,
Fique aliviada:
Entre nós não há nada.
Nada.
Nada.
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Writer: Ivan Medeiros, Jimmy Luzo, Renato Vieira Barros
Copyright: Lyrics © Peermusic Publishing




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