O índio ao ver homem-branco invadindo o se habitat
Sabia de longe que a fome do homem é riqueza e poder
Então sussuarana se pôs a fugir do assédio dos cães
Seu faro dizia que atráz desses cães
Outros cães chegariam pra matar
E morrem os incas, astecas e maias
Tchucarramae, yanomami, waica
Ingás, açaizeiros, palmeiras e jequitibás
Morreu sete quedas, tupy, guarany
Tanta vida nas guerra, feito jogos de azar
Nos quatro cantos do mundo
Que yansã lhes proteja em céu, terra ou mar
O homem roubou reprimiu tudo em nome da civilização
Também destruiu cubatão, itaorna, chernobyl
No congo cabeças e mãos de gorilas são para ornamentos
O homem põe fim a culturas inteiras
Desde quando surgiu é assim
Yara, mãe d'água sofreu quando viu
Seus filhos dos rios perecerem
A morte nas matas
Nem mesmo oxossi pode evitar
Choraram ao ver sucumbir toda a paz do lugar
E morrem tiês, tuins, juritis
Chinchilas, preás, saguís, jabotis
Deus, poupe de mãos assassinas:
Juréia, japi, parque das emas
Floresta amazônica, mata atlântica
Tietê, pantanal
Mao tse tung, xiai lin
Descanse os mortos da praça da paz celestial