[ Featuring SPVic, Milk Originals ]
Espelho, espelho meu
Quem sou eu?
Quem sou eu?
Ai, ai, ai
Ai, ai, ai
Eu olho pra vocês e penso na hipocrisia
No que andam escondendo pretexto ou demagogia?
Serão a inspiração pro texto
É o manifesto, dos que se reinventaram
E mudaram, igual magia
O mundo é black mirror, cia estudo rap, java e vr
E trato o tempo, tato, vento, como minha filosofia
Os do contra contra os cria
Ninguém me compra
E nada contra aos que também nem elogia
Eu não me adapto a esse cronograma frio
Nem faço pacto rápido, gentil
Buscando inspiração intacto
Só habito nos sonhos mais insólitos
Sim, códigos aos metódicos, abstrato
Banho pra me benzer
Vela pra me curar
Visto o que me couber e entrego pro mar
Vela pra me acender
Banho pra me lavar
Canto se precisar
Meu grito ecoa no teu lar
Ai, ai, ai
Ai, ai, ai
É a anestesia coletiva
Priva siga cada pegada rumo a toca do coelho branco bêbado que indaga
E pede calma, entende enfim o porquê a dinâmica do trauma?
Em cada mundo do indivíduo um universo que te salva
Em cada telhado de vidro alguém precisa ser seguido
Entende esse equilíbrio é não falar
Sempre, sobre ser ouvido
Eu brigo pelo que convém, pra mim
Amigo, eu sei faz bem, pra mim
Consigo entender nota de 100
200, não consigo
Espelho, espelho meu
Quem sou eu?
Quem sou eu?
Espelho, espelho meu
Quem sou eu?
Quem sou eu?
Ai, ai, ai
Ai, ai, ai (Eu olho pra você)
Quem sou eu?
Quem sou eu?