Inda que eu me feche
E jure nunca mais te ver,
Tens o meu segredo
E a chave que me abre em teu poder.
Sabes como entrar,
Por onde vir.
Por que não aprendes a sai de mim?
Inda que eu a seque,
A fonte volta a murmurar.
Contra a correnteza,
Sou tão fraco,
Não posso nadar.
Tuas águas me levando assim,
Cada vez mais,
Pra longe de mim.
Tuas águas me levando assim,
Cada vez mais,
Pra longe de mim.
Inda que eu apague,
O fogo volta a se acender.
E esta saudade,
Esta vontade de te ver.
Tua chama vai queimando assim,
O pouco de paz que existe em mim.