Parecia não gostar de viver, odiava gente odiava ser.
Achava idiota estar apaixonada e impossível de acontecer.
Não sacou cada pequeno prazer que a vida pode oferecer,
não andou de mos dadas na praia, nunca viu o sol nascer.
Era só rancor e deprê, nada era prazer,
mas com a falta de amor nunca se importou... pura sorte!
Quando pensou encontrar o amor foi a ultima vez que se declarou.
Seu amante estava nos jornais, foi chamado o colecionador .
Seu estranho enterrro sem emoção, sem ninguém pra carregar o
caixão, e o no peito do cadáver, um buraco:
não havia coração!