E uma farpa de sol fere a manha
Morrer já não se morre mais de amor
Parece que esse mundo é de satã
E a fera é quem agra chicoteia o domador
E uma ponta de luar azula a noite
Amar já não se ama mais sem dor
Parece que esse mundo é de satã
Pois o dia é do pecado e a madrugada é do pavor
Meu coração já não transborda
A lira está sem corda
Quem passa não se importa
Se é noite ou se é aurora
A Rosa é cultivada pelo espinho que produz
E o homem é seu carrasco em sua própria cruz