Larga patrício, essa gauada de vereda
Tem pouca cerda mas meu tento é de primeira
Não te preocupe, dá-lhe a tampa e me solta
Se cai na volta, equilibro na soleira.
As minhas lata vão cortando no sovaco
Pois este caco hoje vai me carrega
Se ele tem fama não faz mal eu também tenho
Mato que eu lenho é obrigado a queima .
Vivo igual a outros tantos to no mundo de passagem
Depois que subo pro lombo faço sempre boa viagem
E o mulherio suspirando admira minha coragem
E esse entono de ginete que carrego na imagem.
Nunca tropei com cavalo que se manque
Neste Rio Grande nos rodeios que andei
Nem sei direito nessa lida campesina
Se foi mais china ou aporreado abracei.
De corpo erguido o braço bem espichado
E bem sentado como quem senta num trono
É o meu estilo de desafiar a sorte
E só a morte é que termina com esse entono.
Joca Martins - Entono De Ginete Lyrics
Joca Martins - Entono De Ginete Lyrics
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Larga patrício, essa gauada de vereda
Tem pouca cerda mas meu tento é de primeira
Não te preocupe, dá-lhe a tampa e me solta
Se cai na volta, equilibro na soleira.
As minhas lata vão cortando no sovaco
Pois este caco hoje vai me carrega
Se ele tem fama não faz mal eu também tenho
Mato que eu lenho é obrigado a queima .
Vivo igual a outros tantos to no mundo de passagem
Depois que subo pro lombo faço sempre boa viagem
E o mulherio suspirando admira minha coragem
E esse entono de ginete que carrego na imagem.
Nunca tropei com cavalo que se manque
Neste Rio Grande nos rodeios que andei
Nem sei direito nessa lida campesina
Se foi mais china ou aporreado abracei.
De corpo erguido o braço bem espichado
E bem sentado como quem senta num trono
É o meu estilo de desafiar a sorte
E só a morte é que termina com esse entono.
Tem pouca cerda mas meu tento é de primeira
Não te preocupe, dá-lhe a tampa e me solta
Se cai na volta, equilibro na soleira.
As minhas lata vão cortando no sovaco
Pois este caco hoje vai me carrega
Se ele tem fama não faz mal eu também tenho
Mato que eu lenho é obrigado a queima .
Vivo igual a outros tantos to no mundo de passagem
Depois que subo pro lombo faço sempre boa viagem
E o mulherio suspirando admira minha coragem
E esse entono de ginete que carrego na imagem.
Nunca tropei com cavalo que se manque
Neste Rio Grande nos rodeios que andei
Nem sei direito nessa lida campesina
Se foi mais china ou aporreado abracei.
De corpo erguido o braço bem espichado
E bem sentado como quem senta num trono
É o meu estilo de desafiar a sorte
E só a morte é que termina com esse entono.