Já não há mais o vagar
os olhares envergonhados
agora tudo é discreto
até já esqueces o passado
Se te pergutarem se estive ausente
Vão ouvir dizer que não me vendo nem me dou a toda a gent
Refrão:
Não há ninguém como tu, tão diferente
Não há, ninguém como havia antigamente
As pessoas que tu vês no meio das avenidas
todas procuram assentos, já nem ligam ao dia-a-dia
os mendigos que se escondem nas arcadas divididas
fumando definitivas, deitando contas á vida
E se alguém notar a tua indiferença
Diz-lhes que o acaso é mera coicidencia
Refrão