Poupas em tudo até no amor que dás
Pensando ter um fim, ser fugaz
É um erro confesso medir eventual dor
Fosse real ou produto do temor
Sem saber do tempo, ou do início ou do fim
Sem saber de ti que há em mim
Não guardes nada e menos o rancor que fere
A alma que o teu corpo escolhe e prefere
Não vá ser certo que o tempo é ilusão
Palavra, produto, projecto perfeito da razão
Sem saber do tempo, ou do início ou do fim
Sem saber de ti que há em mim
Solta, libera, ri e chora
Mora e demora no agora
Solta, libera, ri e chora
Mora e demora no agora
Mora e demora no agora
Solta, libera, ri e chora
Mora e demora no agora