MARCHA-FREVO SERIGY
Pra liberar na praia do cacique Serigy tenho que andar sobre as águas,
Cuspir fogo engolir brasa, nadar contra a correnteza, ser nas tripas coração, ter um fôlego de gato dar saltos e saltos sobre um jardim de ilusões, num eterno recomeçar e essa imensa alegria de amar e amar! E passear pela cidade achando linda a tarde à beira do rio Poxim, ouvir o som do mar sentir o mangue nas veias a pulsar e pulsar. Tupã, Cristo, Oxalá, Buda, tudo muda, mudo muda. Minha liberdade oh Cacique, tua alforria e o por-do-sol da cidade se transforma em poesia. Quero ser sue menestrel, trovador e repentista, cantador e cordelista, olhando as estrelas no céu!