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Juan Marcus - No Rastro da Lua Cheia/ Peão [Ao Vivo] Lyrics



Juan Marcus - No Rastro da Lua Cheia/ Peão [Ao Vivo] Lyrics
Official




[ Featuring Hiago Rodrigues, Macila ]

('Cê 'tá doido)
(Já deu mais corda) 'tá filmando uma loucura, é isso que nóis 'tá fazendo
('Cê 'tá doido)
(Fazer a primeira ou a segunda?)
(Vamo fazer daquele jeito que nóis fazia) aí 'cê vai e troca, né
(Eu começo) então começa
(Aí 'cê entra) ixi
(Depois que eu vou atrás) alô, Bilu, Alexandre Bilu

No quintal lá de casa
Passava um pequeno rio
Que descia lá da serra
Ligeiro, escorregadio
A água era cristalina

Que dava pra ver o chão
Ia cortando a floresta
Na direção do sertão
Lembrança ainda me resta
Guardada no coração

E tudo era azul celeste
Brasileiro cor de anil
Nem bem começava o ano
Já era final de abril

E o vento pastoreando
Aquelas nuvens no céu
Fazia o mundo girar
Veloz como um carrossel
E levantava a poeira
E me arrancava o chapéu

Ah, o tempo faz
Tempo desfaz
E vai além pra sempre

A vida vem lá de longe
É como se fosse um rio
Pra rio pequeno, canoa
Pros grandes rios, navios

E bem lá no fim de tudo
Começo de outro lugar
Será como Deus quiser
Como o destino mandar
No rastro da lua cheia
Se chega em qualquer lugar

Ah, o tempo faz
Tempo desfaz
E vai além sempre

A vida vem lá de longe
('Cê 'tá doido, bebê) bom demais, hein
(Rapaz, só 'ocês mesmo, viu)
(Só 'ocês mesmo, viu)

('Cê tá doido) ô, essa aí vai ser pra ficar pra história, precisava, nóis cantava ela em toda resenha
(Tem mais, tem outras com Macila)

(Tem outra) 'cê sabe faz outra? (Tem, essa aqui, essa aqui ó)

Diga, você me conhece
Eu já fui boiadeiro
Conheço essas trilhas
Quilômetro, milhas
Que vem e que vão
Pelo alto sertão
Que agora se chama
Não mais de sertão
Mas de terra vendida
Civilização

Ventos que arrombam janelas
E arrancam porteiras
Espora de prata riscando as fronteiras
Selei meu cavalo
Matula no fardo
Andando ligeiro
Um abraço apertado
Suspiro dobrado
Não tem mais sertão

Os caminhos mudam com o tempo
Só o tempo muda o coração
Segue seu destino, boiadeiro
Que a boiada foi no caminhão

A fogueira, a noite
Redes no galpão
O paiero, a moda, o mate, a prosa
A saga, a sina
O causo e onça
Tem mais não

Ô, peão

('Cê 'tá doido, rapaz, valeu meus, irmão)
(Brigado, gente)
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('Cê 'tá doido)
(Já deu mais corda) 'tá filmando uma loucura, é isso que nóis 'tá fazendo
('Cê 'tá doido)
(Fazer a primeira ou a segunda?)
(Vamo fazer daquele jeito que nóis fazia) aí 'cê vai e troca, né
(Eu começo) então começa
(Aí 'cê entra) ixi
(Depois que eu vou atrás) alô, Bilu, Alexandre Bilu

No quintal lá de casa
Passava um pequeno rio
Que descia lá da serra
Ligeiro, escorregadio
A água era cristalina

Que dava pra ver o chão
Ia cortando a floresta
Na direção do sertão
Lembrança ainda me resta
Guardada no coração

E tudo era azul celeste
Brasileiro cor de anil
Nem bem começava o ano
Já era final de abril

E o vento pastoreando
Aquelas nuvens no céu
Fazia o mundo girar
Veloz como um carrossel
E levantava a poeira
E me arrancava o chapéu

Ah, o tempo faz
Tempo desfaz
E vai além pra sempre

A vida vem lá de longe
É como se fosse um rio
Pra rio pequeno, canoa
Pros grandes rios, navios

E bem lá no fim de tudo
Começo de outro lugar
Será como Deus quiser
Como o destino mandar
No rastro da lua cheia
Se chega em qualquer lugar

Ah, o tempo faz
Tempo desfaz
E vai além sempre

A vida vem lá de longe
('Cê 'tá doido, bebê) bom demais, hein
(Rapaz, só 'ocês mesmo, viu)
(Só 'ocês mesmo, viu)

('Cê tá doido) ô, essa aí vai ser pra ficar pra história, precisava, nóis cantava ela em toda resenha
(Tem mais, tem outras com Macila)

(Tem outra) 'cê sabe faz outra? (Tem, essa aqui, essa aqui ó)

Diga, você me conhece
Eu já fui boiadeiro
Conheço essas trilhas
Quilômetro, milhas
Que vem e que vão
Pelo alto sertão
Que agora se chama
Não mais de sertão
Mas de terra vendida
Civilização

Ventos que arrombam janelas
E arrancam porteiras
Espora de prata riscando as fronteiras
Selei meu cavalo
Matula no fardo
Andando ligeiro
Um abraço apertado
Suspiro dobrado
Não tem mais sertão

Os caminhos mudam com o tempo
Só o tempo muda o coração
Segue seu destino, boiadeiro
Que a boiada foi no caminhão

A fogueira, a noite
Redes no galpão
O paiero, a moda, o mate, a prosa
A saga, a sina
O causo e onça
Tem mais não

Ô, peão

('Cê 'tá doido, rapaz, valeu meus, irmão)
(Brigado, gente)
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Renato Teixeira De Oliveira, Almir Eduardo Melke Sater
Copyright: Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.

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