Na hora que a tiazinha fechar o bar
Perto do horário que o sol se poe
O som das buzina formam um coral
Triste miséria do homi
Um dia me chamou pra tomar um cafe
O seu chinelo branco em cima do banco
O nosso estado é um pouco empoeirado
Sorrindo pra chuva, molhando o meu pé
Salve se quem puder!
No dia que o pantanal secar
Assumo que o pranto de quem vai chorar
Num enche
E o mar
Distante
Nem pensar na gente
Desespero gigante
E quando cê ouvir soluços do macalé
Não pense que óculos escuros vão te ajudar
Pois não vão
A cor dos carro formam um mural
E pra quem é de vidro assim como eu, a solução é rimar
Salve se quem puder!
Salve se quem está!