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Luiz Marenco - Milonga De Cola Atada Lyrics



Luiz Marenco - Milonga De Cola Atada Lyrics




Feito quem encilha um baio
Pra lida certa do dia
Que a madrugada anuncia
No canto largo dos galos.
Uma milonga precisa
Pra cantar as gauchadas
De um apero bem trançado
Arreio bueno e cola atada

Quando sento minhas garras
No lombo do meu gateado
Quatro-galho bem atado
E uma pose pra retrato.
Bem estribado me abanco
E desenho minha estampa
Vendo o mundo mais de cima
Feito um centauro do pampa

Vem ladeirando a mangueira
E o meu mango faz costado
"nos quarto" de um colorado
Que já dava pra o serviço.
Força, paciência e trabalho
É desta lida meu pão
E no ferro dos estribos
Que eu tenho meus pés no chão.

Pego na lua minguante
Pra amanunciar um tostado
Bico-branco e bem sovado
Dos pulsos puxando o queixo.
No tempo certo da lida
Boto um bocal com rendilhas
Quebro o cacho à cantagalo
Pra dar a primeira encilha.

Quando ajeito minha bragada
E ato um nó de vassoura
Nas crinas passo a tesoura
Pra dar um volteio no povo
Me preparo bem no estilo
Pra agradar alguma morena
Fui criado na campanha
E sei bem o que vale a pena.

Trago no rumo dos ventos
A sorte que me governa
Mas quando enforquilho as pernas
Ao lombo do meu lobuno.
Eu só desço quando eu quero
Ou quando "cansá" as esporas
Primeiro desato a cola
Depois largo campo a fora...
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Feito quem encilha um baio
Pra lida certa do dia
Que a madrugada anuncia
No canto largo dos galos.
Uma milonga precisa
Pra cantar as gauchadas
De um apero bem trançado
Arreio bueno e cola atada

Quando sento minhas garras
No lombo do meu gateado
Quatro-galho bem atado
E uma pose pra retrato.
Bem estribado me abanco
E desenho minha estampa
Vendo o mundo mais de cima
Feito um centauro do pampa

Vem ladeirando a mangueira
E o meu mango faz costado
"nos quarto" de um colorado
Que já dava pra o serviço.
Força, paciência e trabalho
É desta lida meu pão
E no ferro dos estribos
Que eu tenho meus pés no chão.

Pego na lua minguante
Pra amanunciar um tostado
Bico-branco e bem sovado
Dos pulsos puxando o queixo.
No tempo certo da lida
Boto um bocal com rendilhas
Quebro o cacho à cantagalo
Pra dar a primeira encilha.

Quando ajeito minha bragada
E ato um nó de vassoura
Nas crinas passo a tesoura
Pra dar um volteio no povo
Me preparo bem no estilo
Pra agradar alguma morena
Fui criado na campanha
E sei bem o que vale a pena.

Trago no rumo dos ventos
A sorte que me governa
Mas quando enforquilho as pernas
Ao lombo do meu lobuno.
Eu só desço quando eu quero
Ou quando "cansá" as esporas
Primeiro desato a cola
Depois largo campo a fora...
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