Meu galpao de alma tranquila ressucita todo dia
Cada vez que o sol destapa sua silhueta sombria
E desenha cinamomos na minha querenci vazia
Senhor das manhas de maio ceva este mate pra mim
Queeu venho a tempos de lua minguando os sonhos assim
Os que eu posso sonho aos poucos os que nao posso dou fim
Silencio quando posso quando quero sou estrada
Diviso as coisas do tempo bem antes da madrugada
Numa prece que bem lembro refaço minhas oraçoes
Pai nosso que estais no ceu precisai vir aos galpoes
Pai nosso que estais no ceu precisai vir aos galpoes
No descaso dos galpoes solito quando me vejo
E que se achega a saudade com seus olhos de desejo
Pondo estrelas madrugueiras neste ceu de picuma
Parecendo que se adentra pra contemplar minha manha
Meus sonhos tomei pra vida pra minha redea ao meu gosto
Pras dores da minha alma se ela cruzar esse agosto
Por favor senhor dos mates nao deixe a manha tao triste
Mateia junto comigo que eu sei que tu ainda existe
Silencio quando posso quando quero sou estrada
Diviso as coisas do tempo bem antes da madrugada
Numa prece que bem lembro refaço minhas oraçoes
Pai nosso que estais no ceu precisai vir aos galpoes
Pai nosso que estais no ceu precisai vir aos galpoes