Venha dançar a valsa do adeus, meu bem
Pé ante pé, três à três
Garanto que o mundo ainda vai ficar de pé quando somente eu cair.
A valsa do adeus, meu bem
Enquanto eu saio de um círculo confuso
Faça-se de intruso mas, sim, me deixe cair.
A queda é pra levantar, ser o que ainda não fui
E perder o medo de ser o que tiver de ser, e ainda ser além
Que aqui ninguém reprime ninguém de ser o que é
Na valsa do adeus a não ser o que é
Na dança do além do que se pode ver,
Há permissão pra deixar florescer
A única razão de ainda ser e aqui estar.
Pé ante pé, três à três
Garanto que o mundo ainda vai ficar de pé quando somente eu cair.