Letra e música: Pedro Ayres Magalhães
Canto à minha Idade, ó Ai,
Canto às côres que ainda são,
e ao amor que me dão
as manhãs deste mundo,
São,
janelas para ver,
são ainda,
São
vontades de ter
um mundo sem armas
na mão
Canto esta verdade, ó Ai,
Canto à luz do meu sol,
sol do meu mundo inteiro
que queria guardar, ó Ai,
guardar para ti
ter na mão e dar
dar-te logo a ti
Mas há tantas armas aí...
- E eu, que força tenho?
- E tu que força tens?
- Temos a voz só, cantamos alto,
- a nossa voz só, canta bem alto
É agora, é a hora
É agora, é a hora
Cantai de madrugada
até ao Sol raiar
Levai a vida boa
Cantai sempre cantai
E a cada pessoa
Cantai esta canção
Lembrai ao Mundo inteiro
a sua condição
E assim cantai também
como eu sempre cantei
Cantai o Amor do Mundo
e tudo o que está bem
Cantai a viva voz
pela terra inteira
E assim se ensina a Paz
da melhor maneira