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Marianna Leporace - O Cidadão Lyrics



Marianna Leporace - O Cidadão Lyrics




Insistindo por dever
E por achar que ainda não é tarde
Não quer passar por covarde
E o que te resta na vida
É a cova medida
Lá em cima, no alto do morro

Resistindo por não ter
Nenhuma outra alternativa
Sentado no bico da ogiva
O que te resta na vida
É olhar a comida
Na televisão de cachorro

Assistindo sem prazer
Outra novela igual à de antes
De um outro falso Cervantes
O que te resta na vida
É a capa puída
E a máscara velha do zorro

Persistindo por saber
Que Deus ajuda sempre quem trabalha
Se bem que às vezes atrapalha
O que te resta na vida
É beber formicida
Humilde, levando outro esporro

Desistindo de morrer
Pra não ter que trocar de inferno
E nem comprar outro terno
O que te resta na vida
É correr pra saída
Gritando, pedindo socorro
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Insistindo por dever
E por achar que ainda não é tarde
Não quer passar por covarde
E o que te resta na vida
É a cova medida
Lá em cima, no alto do morro

Resistindo por não ter
Nenhuma outra alternativa
Sentado no bico da ogiva
O que te resta na vida
É olhar a comida
Na televisão de cachorro

Assistindo sem prazer
Outra novela igual à de antes
De um outro falso Cervantes
O que te resta na vida
É a capa puída
E a máscara velha do zorro

Persistindo por saber
Que Deus ajuda sempre quem trabalha
Se bem que às vezes atrapalha
O que te resta na vida
É beber formicida
Humilde, levando outro esporro

Desistindo de morrer
Pra não ter que trocar de inferno
E nem comprar outro terno
O que te resta na vida
É correr pra saída
Gritando, pedindo socorro
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Marianna Leporace - O Cidadão Video
(Show video at the top of the page)

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